Varejo
O novo espaço para postos bandeira branca no mercado de combustíveis
Samuel Carvalho, gerente de Produto e Inovação O mercado de combustível brasileiro está em mutação. Questões como privatizações, fim de
O varejo está sempre sendo colocado à prova: seja pela evolução na sociedade, as mudanças nos perfis dos clientes ou mesmo pelos desafios próprios da atividade varejista, como gestão financeira, cumprimento de obrigações fiscais e legais, com foco na sustentabilidade do negócio. Em tempos de retração econômica, como o que vivemos atualmente, os desafios são ainda maiores. Nunca se falou tanto em produtividade, operações enxutas, em margens reduzidas. E nunca se repetiu tanto expressões como reinvenção do varejo, complementariedade dos canais, experiência dos clientes e em criatividade e inovação como alternativas para sair da crise.
Se achávamos que neste ano a economia faria sua parte, já que nos primeiros meses começávamos a enxergar os primeiros sinais de recuperação, os acontecimentos políticos, mais uma vez, nos mandam a mensagem de que é necessário ter um plano B nos negócios. Nesse contexto, considero fundamental para empreendedores de todos os segmentos, gestores de negócios de todos os tamanhos, se questionem se realmente tudo o que pode ser feito para a retomada do crescimento está em curso. E, acima de tudo, é importante que transformem esse momento tão delicado em oportunidades para rever estratégias, escolhendo a visão das oportunidades.
Nesse sentido, destaco a organização das finanças empresariais, especialmente a gestão financeira, o planejamento tributário e o controle de fluxo de caixa, como processos fundamentais para que o negócio traga rentabilidade e, muito mais importante que isso, o negócio seja sustentável. Munidos de ferramentas inteligentes que realizam os controles e liberam os gestores do trabalho operacional, esses pequenos e médios empresários podem ter no planejamento tributário um importante instrumento de gestão, tanto financeira quanto empresarial e uma oportunidade de fazer o negócio ter maior rentabilidade, reduzindo seus riscos e custos indevidos.
Outra grande oportunidade é, sem dúvida, o comércio eletrônico. Seja para quem quer ingressar nesse canal, ou para quem já está operando nele, aperfeiçoando ferramentas, integrando diferentes canais para atender o cliente da melhor forma possível. Hoje certamente ninguém pode dizer que já chegou no teto do comércio eletrônico: ainda existem muitas oportunidades nesse sentido para aumentar as vendas, explorar novos nichos de mercado, alcançar outras populações geograficamente falando. E, muito importante, oferecer, por meio da tecnologia, experiências de compras diferenciadas de seus competidores.