Entenda como funciona integração Marketplaces

Entenda como funciona integração Marketplaces

O fenômeno do e-commerce ainda é recente, mas seus números são impressionantes. Considerando a evolução tecnológica que o mundo viu assombrado nos últimos trinta anos, verificar hoje as facilidades que a internet trouxe parece quase ficção científica.
No entanto, os números são reais e mostram a forma que o comércio on-line ganhou nos últimos anos e a que ainda terá nos próximos. Segundo a E-bit, em 2015 o faturamento total chegou a R$ 43 bilhões e em 2014 foram 51,5 milhões de consumidores que realizaram pelo menos uma compra on-line, havendo uma média de duas compras por consumidor.
A perspectiva é que até 2020 esses números dobrem, o que mostra como a internet — e as compras on-line — já fazem parte do dia a dia das pessoas. Há, é claro, várias vantagens em se comprar on-line. Preços mais competitivos, facilidade na pesquisa e na comparação, receber o produto em casa…
A tecnologia dos aplicativos e das plataformas mobile dos smartphones tiveram uma grande parcela de responsabilidade nesse crescimento, assim como a melhoria na qualidade de conexão. Os fatores são vários, mas o resultado é um: o mercado digital cresceu.
O crescimento dessa forma de comércio foi acompanhado pelo crescimento do número de e-commerces e por plataformas melhores e mais dinâmicas. Dentro disso, tivemos o desenvolvimento dos marketplaces. Resumidamente, os marketplaces são grandes vitrines virtuais, sites com reconhecimento dentro do e-commerce que disponibilizam o espaço para outros e-commerce.
O termo vem do inglês “market”, que significa mercado e “place”, que significa lugar. Ou seja, é um lugar de vendas on-line, como um shopping digital. Se você ainda não está familiarizado com o conceito, veja este artigo que detalha o funcionamento e os principais marketplaces do Brasil.
Para muitos e-commerces pode ser vantajoso entrar em um marketplace, por diversos motivos. No entanto, não basta ter a solicitação aprovada e se associar a um marketplace. É preciso tomar alguns cuidados para realizar uma integração com o marketplace que seja rentável.
Para entender como ocorre esse processo, fizemos este artigo mostrando a importância da presença em marketplaces, como fazer a escolha das lojas parceiras, a gestão de produtos e de preços, a criação de atributos, a integração do estoque, a manutenção dos APIs e, por fim, a necessidade de um sistema de qualidade para uma gestão eficiente.

Confira!

 

1. A importância da presença em marketplaces

Primeiro, devemos pensar acerca dos motivos que justificam a presença em marketplaces. A resposta pode parecer simples: ter mais visibilidade e acesso a milhões de clientes. No entanto, embora esse seja com certeza um motivo, ele não é o único.
Considere que os principais marketplaces do mercado brasileiro são a B2W — que conta com os sites da Americanas, Submarino e Shoptime —, a CNova — que atua com Ponto Frio, Casas Bahia, Extra e Cdiscount —, Mercado Livre, Netshoes, Enjoei, Tanlup, Elo7, dentre outros.
Esses sites têm milhões de visitantes diários, confiança do mercado e sistemas de proteção e segurança on-line de ponta. A integração com marketplaces tende a ser vantajosa em diversos aspectos. Além da maior visibilidade, utilizar os marketplaces pode ser uma excelente forma de poupar gastos, garantir maior segurança nas transações e aumentar o índice de confiabilidade do seu e-commerce.
Isso porque os marketplaces já possuem uma infraestrutura montada, know-how que pode ser usufruído pelo e-commerce integrado e facilidades de pagamento, com diversas opções para o cliente — o que, na internet, é um grande atrativo.
Outra vantagem que a integração com marketplaces garante é o menor custo com divulgação e marketing. Afinal, como mais pessoas visitam esses sites, a conversão em vendas tende a aumentar e, consequentemente, o custo de aquisição por cliente a diminuir. E se tudo isso não for suficiente para convencê-lo, pense no seguinte: se você não fizer, o seu concorrente fará.

2. Escolha das lojas parceiras

Antes de mais nada, é importante dizer que é possível fazer a integração com diversos marketplaces. Ou seja, não é necessário exclusividade para trabalhar com apenas um deles. Claro que isso exige uma logística gerencial muito maior, mas essa pode ser uma excelente forma de ter ainda mais alcance e vendas.
Dito isso, escolher as lojas parceiras de marketplace é um pouco mais complicado do que se imagina. Afinal, se há tantas vantagens, basta se associar a todas elas, certo? Errado.
Cada loja parceira tem suas peculiaridades, sua forma de cobrança (a maioria cobra comissão sobre a venda, que pode não compensar, a depender do produto em oferta) e, principalmente, seu público-alvo.
Para um e-commerce de acessórios tecnológicos, por exemplo, integrar-se com a Netshoes não compensa. Isso porque a Netshoes é um marketplace voltado para tênis, calçados e artigos esportivos. O público-alvo da Netshoes não é o mesmo da Submarino, que foca na venda de produtos tecnológicos e livros.
O público-alvo é um dos fatores determinantes, mas há outros que precisam ser também levados em consideração. Os marketplaces não são gratuitos. Como toda empresa, eles lucram com o que oferecem. E a forma como essa cobrança se dá em relação aos e-commerces precisa ser colocada na balança.
Muitos também possuem critérios de anúncios, como fotos e número de caracteres que, por vezes, não se enquadra no negócio do e-commerce. Um e-commerce de livros não pode prosperar se o limite da descrição do produto não chega a alcançar a sinopse, por exemplo.
Há, ainda, que se considerar o valor médio e a concorrência dentro do marketplace. Se, abatendo as comissões, a venda não for lucrativa, não é um bom negócio. Outro fator de extrema relevância é verificar a avaliação, reputação e ranking de confiabilidade da loja parceira escolhida na internet.
Isso é medido por sites especializados como o Reclame Aqui e o E-bit, que classificam por notas a satisfação do consumidor final. Isso é importante pois, ao fazer a integração com marketplaces, a sua empresa estará ligando a sua imagem a ele.
É sempre melhor se associar com aqueles que tenham um alto índice de confiança dos clientes, pois isso também representa o nível de procura. Essa pesquisa deve ser cuidadosa e merece atenção redobrada.
A escolha das lojas parceiras, portanto, deve passar por uma averiguação personalizada, levando em conta o valor da comissão cobrada ou a forma de remuneração existente, o desconto nas compras a prazo de crédito ou no cartão de débito, o público ao qual a loja parceira se destina, os critérios para o anúncio — tais como a resolução das fotos, o número de caracteres e as possibilidades de ofertas.
Em última análise, ao escolher uma loja parceira de marketplace, é preciso que esta seja adequada ao e-commerce e que represente uma vantagem financeira efetiva e concorrencial.

2.1 Associação com marketplaces

Considerando que é importante a integração com marketplaces e que foi feita a pesquisa para conhecer as melhores lojas parceiras, cabe procurar as escolhidas para fazer a associação. É importante, nesse ponto, também conhecer e estar ciente das regras de associação que mostram as possibilidades e as limitações.
Há diversas exigências, como tempo mínimo de e-commerce, ticket-médio em determinado valor, notas positivas em sites de avaliação como o E-Bit ou o Reclame Aqui, CNPJ cadastrado — além das condições de recebimento das vendas, valor das comissões, taxa de setup (ingresso) e outros critérios que devem ser conferidos e analisados.
Ou seja, cada uma delas tem contratos e condições distintas que devem ser pesquisadas. Em geral, as exigências são muito razoáveis e até mesmo intuitivas. Mas, no que houver dúvida, o departamento de atendimento é muito bem preparado para auxiliar.

2.2 Separar a documentação

A fim de agilizar a solicitação de associação e não ter surpresas no caminho, o ideal é, no primeiro momento, separar toda a documentação exigida pelas lojas parceiras escolhidas, os dados a serem preenchidos e, com tudo conferido, fazer a solicitação.
Depois desse contato, eles responderão com maiores informações para proceder a integração, como API necessário, atributos dos produtos, etc. Cumpridos os requisitos e aprovada a associação, é começar a vender, certo? Mais ou menos! Na verdade, as complexidades de se trabalhar com marketplaces começam a partir desse ponto.

Saiba mais sobre isso adiante!

 

3. Gestão de produtos e preços

Uma das consequências da popularização dos marketplaces é o acirramento da concorrência. Afinal, quando diversos varejistas virtuais expõem seus produtos (muitas vezes o mesmo) na mesma vitrine, ganha aquele que tiver o melhor preço ou as melhores condições.
Não só há o acirramento da concorrência, como é preciso levar em consideração a média de preços de um marketplace para a melhor precificação, considerando informações como, por exemplo, o público-alvo e a classe social deste, a disposição de pagar mais ou menos, a forma de pagamento possível, o valor do frete que pode ser cobrado, etc.
Ou seja, se cada marketplace tem um público-alvo, uma forma de vender o produto, um valor de comissão distinto e níveis diferentes de concorrência, é preciso fazer uma gestão de produtos e preços específica para cada um. É esse o momento em que a integração de marketplaces por uma plataforma integrada começa a se fazer imprescindível.
É preciso precificar e acompanhar em tempo real as vendas realizadas, programar promoções, agendar anúncios, disponibilizar produtos… Isso para cada uma das lojas parceiras, levando em consideração suas peculiaridades.
Fazer essa gestão de preços e produtos é essencial para que se tenha sucesso no uso dos marketplaces como local de venda. E ela pode ser muito mais simples quando é automatizada.

3.1 Integração de estoque

Uma outra importante questão é a integração do estoque, algo que nem todos os varejistas virtuais se preocupam como deveriam. Não há forma mais garantida de perder confiabilidade do que vender um produto indisponível.
E quando não há uma centralização do estoque, é comum vender em dois ou mais marketplaces um produto e não tê-lo para entrega a todos os clientes — o que demonstra falta de profissionalismo e pode, inclusive, levar ao fim da associação com os marketplaces.
A gestão de estoque precisa ser uma preocupação prioritária para quem trabalha com vendas. No caso do e-commerce, isso é ainda mais importante. Ou seja, quando se trabalha com mais de uma loja parceira, além do próprio e-commerce, é absolutamente necessário ter uma integração do estoque, que permita trabalhar conjuntamente as vendas efetuadas em tempo real.
A integração com marketplaces passa por esse controle, que precisa ser muito bem planejado. Isso possibilita uma melhor experiência do cliente, garantia de vendas e organização. Por isso, é essencial escolher uma plataforma que tenha essa funcionalidade — como a Octopus, por exemplo.
Além disso, o estoque tem um custo para o e-commerce que precisa ser levado em consideração. A otimização do estoque passa pela análise do volume de vendas. A integração e gestão do estoque, portanto, precisa desse relatório para as projeções de produção e lucro.

3.2 Gestão de negócio

O gerenciamento completo de todas as etapas da venda e pós-venda formam a gestão de negócio. Essa é uma avaliação e projeção com base nos dados colhidos do estoque, vendas, aquisição de produtos, taxas de conversão, custo por cliente e outros indicadores.
Aqui entra a necessidade da habilidade do gestor e também de um bom ERP que possa colher e processar esses dados de forma integrada. A gestão de negócio deve saber como a empresa está indo e o que pode ser feito para crescer.
Nesse caso, ela é útil para saber se a integração com marketplaces está sendo benéfica. A geração dos indicadores pode ser automatizada, mas a forma de trabalhar com eles e de interpretá-los depende exclusivamente do empreendedor.

3.3 Cotação de Frete

Uma pesquisa feita pelo Econsultancy mostrou que grande parte dos motivos pelos quais os potenciais consumidores desistem de uma compra tem relação com o frete. Não importa o que você vende, se esse produto é físico, ele precisa chegar às mãos do consumidor por um sistema de frete. E o valor e a agilidade do frete influem diretamente na decisão de compra.
Por isso, é muito importante que o varejista tenha sempre noção da cotação do frete nos diversos marketplaces, para facilitar a definição sobre quanto cobrará. Isso possibilita, em promoções, dar mais opções de frete, como dos Correios — carta registrada, PAC, E-sedex (criado especificamente para produtos de e-commerce), sedex normal, etc — ou também empresas de logísticas.
Uma plataforma de integração com marketplaces que forneça essas informações é uma ferramenta muito útil para o varejista virtual.

4. Criação de atributos

Ao fazer a integração com marketplaces, é preciso adequar-se às diretrizes destes. Muitas vezes, eles exigem determinados atributos do produto à venda, como o EAN (Número de Artigo Internacional, ou código de barras, como é mais conhecido) ou o Brand (marca).
Nem todos os ERP do mercado possuem a funcionalidade da criação de novos atributos. Sendo uma parte essencial da descrição do produto ou da forma de venda, os atributos precisam ser inseridos. E o ideal é que seja fácil e simples fazê-lo, por meio da plataforma de integração. Essa é uma das funcionalidades que você poderá encontrar no Octopus, facilitando ainda mais o processo de integração.

5. Manutenção das APIs necessárias

Toda a mágica da integração com marketplaces passa pelas APIs, que são, de uma forma simples, a cola digital que permite que as plataformas se liguem ao sistema da loja parceira. A API é um código que é disponibilizado pelo marketplace para que o varejista possa acessar e integrar seus produtos e permitir a comunicação virtual.
A API dos Marketplaces está em constante evolução para garantir cada vez mais segurança ao varejista, ao marketplace e ao consumidor final. O seu desenvolvimento, no entanto, implica em mudanças que devem ser acompanhadas pela plataforma escolhida.
A manutenção das APIs necessárias é um fator determinante nessa escolha, ao garantir uma melhor integração. Como as APIs são um código digital, é trabalho de profissionais lidar com elas. Por isso, optar por um sistema de integração de qualidade e confiança é a melhor forma de trabalhar com as principais lojas parceiras do mercado.

6. Marketing e campanhas personalizadas

Nenhuma marca sobrevive sem marketing. É cada dia mais importante ter o produto em evidência e criar maneiras de fidelizar os clientes. O marketing, especialmente o digital, passou por diversas revoluções e, hoje, entende-se a necessidade de personalizar e atingir um bom relacionamento com o consumidor.
Para isso, é preciso saber os meios de comunicação pelos quais se alcançará o público-alvo. Ao se associar a uma loja parceira, a sua empresa faz uso dela como vitrine e ponte para alcançar esse público. Ainda que dois marketplaces trabalhem com o mesmo produto, o público-alvo pode ser diferente, com base no gênero, idade ou classe social.
Por isso é importante ter campanhas personalizadas para cada um deles. Uma das vantagens do uso do marketplace é justamente a diminuição do custo com marketing. Mas isso só funcionará se a campanha personalizada tiver qualidade.

7. A importância de um sistema de qualidade

A palavra de ordem ao se tratar de comércio on-line é segurança. Essa é a principal preocupação do consumidor final. Não estamos apenas falando em segurança de dados — matéria de suma importância — mas segurança de que o produto que está ele adquirindo será entregue e tenha qualidade.
Para isso, é preciso que o varejista on-line seja cuidadoso com sua gestão de preços, produtos e estoque, conheça o público-alvo de cada uma das lojas parceiras, garanta que o consumidor tenha as informações necessárias sobre o produto, efetive corretamente as compras e envie o produto no prazo estabelecido.
Ao trabalhar com o próprio e-commerce e com marketplaces, todas as informações precisam ser centralizadas e acompanhadas, com geração de relatórios confiáveis e gestão eficaz. É a partir desses dados que poderão ser feitas as diversas projeções que servirão para a ampliação ou para a reestruturação da empresa.
Portanto, ter um bom ERP de gestão do e-commerce — que se comunique uma plataforma de integração com marketplaces — é de suma importância para qualquer empreendedor do ramo. O serviço profissional e o uso da tecnologia de ponta são aliados que representam um investimento na qualidade do serviço.
Para isso, deve-se procurar uma plataforma de e-commerce que contará com uma infraestrutura profissional, equipe de apoio disponível 24 horas, capacidade de atender à loja virtual mesmo nos picos de demanda, servidores que evitem falhas — com protocolos de redundância e preservação de dados, backup constante, alta conectividade e tempo de resposta otimizado.
Mais do que isso, é preciso adotar uma plataforma que torne desnecessária a preocupação com todos os termos tecnológicos citados acima, pois ela oferecerá a confiança necessária para garantir o crescimento e a eficácia da sua loja virtual.

8. Conclusão

A Era Digital mudou as relações de consumo e de comércio — e os marketplaces chegaram para ficar. A concentração das vendas em vitrines virtuais é uma tendência do mercado digital, que tende a crescer ainda mais nos próximos anos.
Há diversas vantagens atreladas à sua utilização — maior visibilidade, confiabilidade, segurança digital e número de clientes potenciais, diminuição com os custos de aquisição de cliente e marketing, continuar como competidor no mercado.
As opções de lojas parceiras são diversas e cada uma tem suas peculiaridades, público-alvo, valor de comissão ou cobrança. A integração com marketplaces deve ser planejada considerando esses fatores para que seja vantajosa. Os requisitos de associação variam de uma para outra e é importante ter a documentação pronta para agilizar o processo.
Também é importante tomar cuidados essenciais com a gestão de produto, preço e estoque, pois isso assegurará a confiabilidade e a competitividade do e-commerce. Para isso, é essencial uma plataforma de integração que tenha funcionalidades que permitam a integração do estoque e controle sobre as ofertas em cada marketplace.
Além disso, ela deverá facilitar e tornar intuitivas as questões técnicas, como a criação de atributos ou manutenção de APIs, relatórios de indicadores, personalização de vendas nos diferentes marketplaces, integração ampla e tempo de resposta curto.
A integração com marketplaces pode ser uma grande vantagem de mercado, aumentando seu potencial de vendas, sua abrangência, seu público e sua conversão. Para isso, é preciso muito trabalho, condições de gerar e interpretar os indicadores, saber analisar as flutuações mercadológicas, compreender a necessidade de cada público-alvo e agir rápido. O tempo da internet é virtualmente zero e cada oportunidade perdida por um é encontrada por outro.

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