Varejo
O novo espaço para postos bandeira branca no mercado de combustíveis
Samuel Carvalho, gerente de Produto e Inovação O mercado de combustível brasileiro está em mutação. Questões como privatizações, fim de
como falamos aqui), não é aquela mesma que conhecemos dos filmes de ficção científica. O IA que foi falado, trata-se do processo que “treina” computadores para processar grandes quantidades de dados e reconhecer os padrões de usuários e consumidores e, dessa forma atender personalizações que podem ser adaptados para cada indivíduo proporcionando a melhor experiência para cada consumidor.
•Outros conceitos que os consumidores estão cada vez mais confortáveis é a Realidade Aumentada (RA) e a Realidade Virtual (RV) que estão a cada dia mais requintados e preparados para “test-drive” de mercadorias antes de uma compra. Conhecer a RA permite que os compradores vejam a mercadoria dentro de seu próprio espaço e configurações pessoais. Já o RV faz com que o cliente entenda como funciona, ou como é algo que não está no ambiente.
Apesar de muito parecidos e até confusos no conceito, podemos exemplificar da seguinte forma: o RA faz com que o cliente, em uma sala vazia veja como ficará o sofá em determinado espaço. Já a RV faz com que o cliente, independentemente do local onde esteja, veja um outro ambiente que pode estar a quilômetros de distância ou até mesmo, nem existir.
•Agora falando em nível de vendedores e lojas, podemos destacar o uso dos dispositivos móveis. Ao dar aos funcionários acesso a dispositivos que já estão familiarizados, eles são mais fáceis de realizar operações de nível de loja, incluindo a confirmação de entrada, gerenciamento de inventários e estoques, localização de mercadorias e consultar solicitações de clientes e gerenciar pedidos, tudo isso sem sair do piso de vendas.
Talvez o maior sentimento sentido no evento foi a atitude otimista dos varejistas e fornecedores. Esse sentimento foi reforçado durante a discussão do painel da Redação Econômica, a qual especialistas e economistas da indústria concordaram que o atual clima econômico (nos EUA) apoia uma perspectiva positiva para o varejo em 2018. Perspectiva essa que podemos trazer para o mercado brasileiro visto em conta que o varejo por aqui também teve seu aquecimento.
O que pudemos notar no evento é que, independente do produto, do canal ou da tecnologia disruptiva que se usa, no final, para o varejista o que valerá é a experiência do consumidor com a marca. Essa sim, o verdadeiro destaque que o varejista deve estar atendo.