Calçados
No que se transformou o varejo?
Singelas percepções vindas da NRF 2020, por um amante do varejo – que respira transformação digital – e que vislumbra
Por Rogério Vieira, Diretor do Segmento Farma
Levantamento da Associação Brasileira de Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf) aponta que o número de usuários de programas de fidelidade no Brasil em 2016 subiu 15% em relação ao ano anterior, chegando aos 90 milhões. O desafio é transformar esse crescente interesse do público em mais rentabilidade, especialmente no mercado
farmacêutico.
Hoje, o principal interesse dos usuários ainda são viagens (passagens aéreas e hospedagem), mas a tendência é haver uma maior diversificação com foco em serviços diversos, segundo o presidente da
Associação, Roberto Medeiros.
No mercado farmacêutico, os programas de fidelidade já fazem parte da realidade de toda grande rede. No entanto, nem sempre aproveitam
todo o potencial que o uso do programa pode trazer ao negócio, limitando-se à oferta de descontos e não necessariamente aproveitando o contato para conhecer melhor o seu cliente ou, de fato, multiplicar as vendas.
Afinal, segundo pesquisa realizada pela Febrafar em 2016, 21% dos clientes consideram a aceitação de Programas de Desconto um dos principais fatores na hora de escolher uma farmácia enquanto 80% colocam o atendimento entre os fatores mais importantes.
O fato é que os programas de fidelidade modernos podem ir muito além
de oferecer descontos, usando tecnologia e inteligência para ajudar as farmácias a entenderem profundamente os hábitos de seus clientes e aumentarem o retorno das ações.
Entendendo as conexões entre as compras dos clientes, é possível oferecer uma experiência de compra diferenciada, personalizar ofertas e colocar o produto certo – na frente do cliente ideal – no momento perfeito.