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Em tempos de transformação digital, o comércio online traz a possibilidade de, através da análise de dados qualificados, entender o comportamento do consumidor
Clive Humby, um matemático britânico especializado em ciência de dados, cunhou a expressão mais citada dos últimos anos: dados são o novo petróleo. É um resumo do fato incontestável de que, hoje, informação, quando gerenciada e analisada de forma consistente – e, claro, utilizada com responsabilidade, garantindo a segurança dos usuários -, potencializa resultados e, de forma macro, tem a capacidade de transformar a realidade não só das organizações, mas de mercados como um todo.
No caso da indústria, ser movido por dados significa se adaptar à Indústria 4.0 – um modelo de negócio que vai muito além da automação do chão de fábrica e se estabelece na construção veloz de soluções estratégicas para atender um cliente altamente conectado e muito pouco fiel a marcas, produtos e serviços. Ou seja, a indústria precisa abandonar seu papel tradicional de manufatura, focado apenas no desafio de produzir mais por menos, e se reinventar, levando em conta toda a cadeia de negócio para construir novos caminhos em um ambiente de concorrência global.
O grande desafio é, portanto, aproximar-se do cliente final, entendendo o que ele anseia e como ele recebe o produto entregue. É preciso estabelecer processos de gerenciamento e análise de informações para desenvolver estratégias para um novo momento da nova produção industrial, altamente segmentada e nichada. Com esses dados em mãos, é possível melhorar o processo produtivo e também desenvolver entregas altamente aderentes ao público-alvo.
Ecommerce: um canal de conexão inteligente da indústria com seu público
Construindo um canal para entrega direta de seus produtos, seja para o cliente escolher a mercadoria diretamente na vitrine virtual ou na hora de receber o produto em casa, a indústria pode observar, em primeira mão – sem precisar de lojas para intermediar a relação com o consumidor –, como cada peça, linha, lançamento são recebidos. Consegue identificar reações que permitem desde rápidos alinhamentos (como troca de cores, formatos e tamanhos) até o cancelamento ou manutenção de uma oferta.
A indústria também consegue perceber em qual marketplace cada anúncio ou produto teve melhor performance, ganhando em inteligência na escolha dos canais de venda para cada produto.
Na moda, por exemplo, os ecommerces estão sendo usados para acelerar ainda mais os resultados do fast fashion. Diversas empresas fazem pré-lançamentos online para avaliar a recepção dos produtos, levando para o varejo físico apenas o que desempenhou melhor online.
Outra possibilidade é avaliar comportamentos regionais. Em um país continental como o Brasil, as preferências de uma região nem sempre são as mesmas de outra. Pense em tipos de roupas que são mais vendidos por questões climáticas ou ainda modelos de celulares que têm mais demanda em um estado do que em outros pelo poder aquisitivo da população, por exemplo.
Assim, utilizando canais de varejo digital, as empresas podem mapear o processo de escolha em cada local, direcionando esforços de venda específicos e fazendo a melhor distribuição do estoque do produto para cada região.
Além de trazer dados para a própria indústria, o ecommerce serve, também, para melhorar o relacionamento com o varejo. As informações sobre a recepção de cada item pelo público-final podem ser usadas como insumo para direcionar a operação dos lojistas, que têm informações prévias sobre o interesse de compra despertado por cada item.
Personalização
Um dos resultados do uso de dados na transformação da indústria é a possibilidade de desenvolver produtos cuja demanda latente ainda não foi atendida por outros players do mercado.
A Huawei, por exemplo, que, hoje, domina o mercado chinês de celulares e já assusta as gigantes no ocidente, cresceu criando modelos específicos para determinados nichos. Entre seus sucessos de venda, estão aparelhos dourados (a cor favorita dos chineses), com caixas de som potentes (usadas por trabalhadores da construção civil) ou com dois chips (para quem trabalha com mais de uma operadora, mas não quer ter dois celulares).
É da China que também vem o exemplo das fábricas “abertas”, em que empreendedores do mundo todo compram espaço de produção. Basta enviar um projeto e pagar pelo lote. Devido a esse modelo, hoje, o maior vendedor individual da Amazon é um rapaz de 19 anos que viu a oportunidade de produzir acessórios para celulares sem ter nenhuma unidade fabril.
Outro exemplo de produção de nicho é a Vert, marca de tênis sustentáveis. A empresa criada por jovens franceses identificou um desejo por calçados verdes, feitos com matérias-primas sustentáveis. Com um projeto na mão e bastante investimento em relacionamento com o público-alvo, a empresa produz no Sul do Brasil, no Vale do Sinos, em fábricas “alugadas”.
Em resumo, os tempos mudaram, as relações de poder e consumo mudaram, as tecnologias mudaram. Cabe aos gestores não só entenderem, mas se adaptarem a isso, usando os dados como motor de transformação.
E você, está pronto para essa realidade?
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