Como foi 2017 e o que o varejo pode levar de aprendizado para 2018

Como foi 2017 e o que o varejo pode levar de aprendizado para 2018

O ano passado, 2017, começou com muitas especulações sobre a economia e também, muitas incertezas para os brasileiros. Foram vários pontos de interrogação que permearam o país gerando dúvidas, principalmente, em empreendedores e varejistas sobre como seria o futuro do consumo no país.

O protagonismo do omni channel (multicanalidade)

Em 2017, conforme os meses foram passando, alguns destaques ressurgiram, tanto como novidade, quanto para nos fazer relembrar de detalhes que podem fazer a roda voltar a girar normalmente, como é o caso do conceito omni channel ou multicanalidade. Muito falado e repetido em anos anteriores, em 2017 o omni channel, passou a protagonizar algumas mudanças e hábitos de consumidores e de varejistas.

Com a população brasileira mais atenta a seus gastos e o poder de compra reduzido, as escolhas em aquisições de bens e consumo passam a ser mais planejadas, e é esse o gancho para as empresas reescreverem o seu modo de venda e entrega. Uma vez que o cliente possui o poder de compra na palma da mão, o número de decisões influenciadas pela mobilidade também cresce. Segundo a pesquisa Total Retail 2017 realizada pela PwC , em 2017, o smarthphone foi o terceiro canal de compra mais utilizado pelos brasileiros. Ou seja, realizar compras por este tipo de dispositivo vem crescendo a cada ano e só tende a aumentar em 2018.

Os canais de vendas nunca tiveram tanta necessidade de integração como em 2017 e a tendência é que essa necessidade aumente ainda mais. Com o cliente mais consciente de suas necessidades e de onde ele utiliza o seu dinheiro, um deslize de falta de integração, não conhecimento do estoque, uma entrega que não pode ser feita ou a divergência de recursos disponíveis em diversos canais, podem ser ponto inicial para a perda de uma venda que é tão valiosa nos dias de hoje.

 

Saiba mais sobre o conceito de omni channel clicando aqui

 

Segurança!

 

Segurança foi outra palavra que ouvimos muito nos últimos meses de 2017. O ano foi marcado por cyberataques, como o WannaCry em maio, usando como moeda de troca os dados de inúmeros clientes e fornecedores. Por isso, a proteção de dados e informações será uma das grandes mudanças do ano. Por menor que seja o varejista, a segurança de seus dados em seu sistema é essencial para ele garantir a confiança dos clientes tanto para vendas em lojas físicas quanto em e-commerces. Não importa o canal, desde o início de 2018 já sabemos que a segurança de informação é uma das principais palavras de ordem.

Hoje os consumidores brasileiros tendem a querer cada vez mais agilidade nos pagamentos. Com isso, a necessidade de segurança em transações é ainda maior para garantir que o consumidor se encoraje cada vez mais com os meios de pagamentos alternativos.

Então, para 2018, confiança será uma grande moeda de troca.

 

Experiência do consumidor é coisa séria

 

O varejo físico morreu? Não! Ele se transformou (e ainda está se transformando) e quem acompanhou, se deu bem. Por exemplo, o conceito de “showrooms” é mais uma tendência que cresceu junto com o omni channel (ou multicanalidade).

Os lojistas estão percebendo que analisar as mudanças de hábito do consumidor é essencial para entender o ciclo de venda e como ele funciona em cada caso. Hoje, o consumidor já chega na loja física com todas as informações do produto desejado já pesquisada, ele entende as especificações, sabe o que quer e o que não quer.

Mas então, porque ele vai na loja física?

É simples de entender: a loja agora é um meio para ele testar o produto e talvez finalizar a compra por lá mesmo. O vendedor não pode mais dizer falsas promessas e nem dar aquele “jeitinho” para vendas encalhadas pois o cliente está com o poder de escolha em suas mãos. Ele, o vendedor, agora também é curador, e seu papel muda de simplesmente passar informações técnicas e de marca – pois o cliente já tem as informações – para ser orientador e sugerir novas compras, além de é claro, fidelizar o cliente.

Outro dado interessante é que alguns setores do varejo ainda permanecem com a preferência da compra pela loja física, o que é ainda uma oportunidade para os varejistas trabalharem os seus ambientes físicos e os deixarem mais convidativos para que os clientes retornem. Como é o caso de vestuário, food service, materiais de construção, joias e móveis e decoração.

 

As criptomoedas são uma moda passageira?

Bitcoin, Ether, Litecoin, Zcash, Monero, etc… Enfim, são várias e com suas particularidades, o único denominador comum é: cautela!

Mesmo se as criptomoedas não “vingarem” este ano, alguma lição tiraremos disso tudo e não sairemos totalmente ilesos das consequências, sejam elas boas ou nem tanto.

Uma análise profunda dos negócios, antes de qualquer decisão, é sempre importante para saber os riscos. Mas não se pode ignorar a presença delas para, quando necessário, ter uma tomada de decisão rápida e assertiva que não prejudique os negócios. Afinal, arriscar também faz parte do business.

Apesar de existirem bem antes de 2017, foi no ano passado foi quando elas ganharam destaque mundial e agora em 2018 vale acompanhar bem de perto.

 

#Polêmica

 

No ano passado vimos muitas empresas se posicionarem em causas e assuntos delicados. Veja bem, é importante que a marca possua seu posicionamento bem esclarecido, mas a cautela pode ajudar para que o tiro não sair pela culatra.

Seja um grande varejista ou uma loja só, ao entrar em assuntos delicados exige uma grande análise de risco, uma frase escrita em uma rede social errada, pode gerar uma grande polêmica e a chance da repercussão negativa pode manchar para sempre o nome da marca. Zelar pela imagem pode ser mais vantajoso que uma frase no Twitter para entrar em algum assunto da moda.

Os consumidores estão cada vez mais atentos a erros, por menores que sejam. Em 2017, bastou uma empresa publicar uma propaganda onde a data de validade do produto aparecia vencida, para gerar uma enorme polêmica de que a companhia vendia carne vencida e “ainda mostrava no comercial”. Ou até mesmo a patrocinadora da Maratona de Boston que enviou aos competidores mensagens com: “Parabéns, você sobreviveu à Maratona de Boston!” (fonte: exame.abril.com.br). Pegou muito mal!

 

O ano começa com a esperança de crescimento para o varejo e com a retomada da economia. Acompanhando as novidades que surgiram em um ano de retomada, como 2017, projetar-se para 2018 acompanhando o desenrolar das novidades com certeza dará um fôlego para os negócios.

Vale agora é olhar para frente, acompanhar lá fora e, principalmente, nosso mercado brasileiro que será bem agitado esse ano com eleições presidenciais e Copa do Mundo da Rússia e para ter um bom planejamento para 2018.

 

 

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