Comércio eletrônico brasileiro tem previsão de crescimento de 8% em 2016 segundo relatório Webshoppers

Comércio eletrônico brasileiro tem previsão de crescimento de 8% em 2016 segundo relatório Webshoppers

Iniciativa E-bit/Buscapé, o Webshoppers analisa a evolução do comércio eletrônico, tendências e comportamentos dos consumidores brasileiros na web.

Um dos grandes destaques da 33ª edição é a menção de que após diversos anos de crescimento, as vendas do varejo restrito brasileiro, ou seja, que exclui materiais de construção, veículos e combustíveis, acumularam queda de quase 4% em 2015, de acordo com as estimativas divulgadas pelo IBGE. Mas, em contrapartida, o comércio eletrônico teve um crescimento de 3% no número de pedidos no mesmo ano, movimentando R$ 41,3 bi, um crescimento de 15,3% se comparado a 2014

O relatório ainda estima um crescimento de 8% para o comércio eletrônico brasileiro até o fim de 2016, o que representaria um faturamento de R$ 44,6 bi.

Outros destaques:

Pedidos

Após registrar queda de 1,9% na primeira metade de 2015 o volume de pedidos voltou a crescer no segundo semestre impulsionado principalmente pelas vendas da Black Friday e Natal.

Omni Channel

Algumas grandes lojas de varejo com forte presença online implementaram o processo conhecido como pick-up on store, pelo qual o consumidor pode retirar produtos comprados pela Internet nas lojas físicas. 

Dispositivos móveis

As vendas via dispositivos apresentaram forte crescimento ao longo do ano de 2015, atingindo um share financeiro de 15% das vendas no mês de dezembro/2015.

Consumidores ativos

39,1 milhões de consumidores virtuais realizaram pelo menos uma compra em 2015, volume 3% maior que em 2014.

Intenção de compra

O ano de 2015 fechou com um cenário econômico desfavorável para o setor varejista em geral. No e-commerce, esses indicadores econômicos adversos impactaram de forma mais expressiva a nova classe C, que foi tão importante para o aumento das vendas online nos últimos anos. Se em novembro de 2013 a participação desse extrato social representou mais de 54% das compras online, em dezembro de 2015 houve redução para 39%.

Ao longo do ano, houve maior participação de consumidores com alto poder aquisitivo e experiência em compras virtuais, fatores que explicam o aumento do tíquete médio ocorrido em 2015. Se por um lado a quantidade de consumidores que efetuavam compras com tíquetes menores reduziu, por outro o grupo de maior poder de compra proporcionou uma elevação de 12% no tíquete, que chegou ao valor médio de R$ 388. 

Categorias mais vendidas em 2015 em volume de pedidos

A categoria de moda e acessórios continuou como líder em volume transacional do comércio eletrônico durante 2015 com 14% de volume de pedidos. Mas houve um grande aumento nas vendas nas categorias de eletrodomésticos, com 13%, e telefonia/celulares, com 11%, um aumento de 27% e 45%, respectivamente, em relação a 2014.

Assim como em 2015, parte do crescimento do faturamento no e-commerce em 2016 deverá ser impulsionado pelo aumento de preços e, também, pela maior participação das vendas de categorias como eletrodomésticos e smartphones. A estimativa é que o tíquete médio registre um acréscimo de 8% em 2016, atingindo o valor médio anual de R$ 419. Para 2016, a E-bit/Buscapé estima que o número de pedidos deva se manter.

Veja o relatório na íntegra clicando aqui.

Fonte: 33ª Edição do relatório Webshoppers – E-bit/Buscapé

 

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