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Criar uma árvore de categorias de uma loja virtual bem estruturada parece uma tarefa simples e sem necessidade de muita engenharia ou ciência, mas, pensar dessa forma é cometer um erro grave. A árvore de categorias bem definida é de extrema importância para a saúde de todos os principais indicadores de um e-commerce.
É nesta árvore que os resultados de SEO podem se potencializar e, principalmente, trazer uma navegação mais fácil, amigável e intuitiva para os consumidores, aumentando assim a taxa de conversão. Ainda sobre SEO, vale lembrar que quanto menos alterar a estrutura de categorias, melhor para a indexação em sites de busca. Isso porque mudanças abruptas na estrutura precisam ser muito bem planejadas e executadas para evitar danos a indexação.
O cuidado nesta etapa é crucial, pois alguns conceitos básicos podem se misturar deixando algo que era, até então, sem muita importância para algo que pode danificar o negócio como um todo.
Bem, vamos entender então o passo a passo para a criação de uma árvore de categorias de sucesso!
Algumas plataformas possuem limitações técnicas que inviabilizam boas práticas em uma árvore de categorias ideal. É crucial que o sistema a ser utilizado permita as seguintes técnicas:
Deve-se sempre analisar o seu mix de produtos e sua estratégia para orientar o uso dos níveis de categorias e filtros adequadamente. Recomenda-se trabalhar com três níveis de hierarquização, sendo eles: Departamentos / Categorias / Subcategorias. Mas lembre-se: esta não é uma regra fixa, depende de caso a caso. A ideia principal é não criar muitos níveis.
Nesta estrutura, deve-se pensar no Departamento como a divisão mais ampla de uma determinada gama de produtos. Os demais níveis de categoria e subcategoria tem como objetivo refinar ainda mais a navegação.
Elementos como Cor, Tamanho, Voltagem, Gênero, Material e Faixa de Preço geralmente são trabalhados como filtros dentro dos níveis de categoria e não como subcategorias.
É preciso tomar cuidado para não utilizar este conceito de forma equivocada. No caso de uma loja especializada que opera com MODA, é evidente que não se deve ter um único departamento “MODA” englobando todo os produtos e sub níveis do site abaixo deste departamento único.
Um exemplo que eu gosto de citar sempre é o de uma loja multi departamentos com um departamento interno de moda, mas que atende o público masculino, feminino e infantil.
Neste cenário é muito comum utilizar gênero também como Categoria.
Esta mesma estrutura poderia ser trabalhada com o gênero sendo filtro, porém, convenhamos que para uma loja com departamento único de moda, faz mais sentido o consumidor localizar-se clicando em uma categoria já instruída pelo gênero em questão logo de imediato.
O importante aqui é imaginar qual seria a melhor lógica e caminho para o seu público alvo ter facilidade em navegar e encontrar os seus produtos. É preciso ter cuidado também com a gramática. Tente sempre manter um padrão entre plural e singular.
Na hora de cadastrar o produto, uma série de definições passam a virar índices de filtros. Algumas, geralmente são filtradas automaticamente, deixando o trabalho mais fácil para o lojista. Normalmente, são estes: marca, faixa de preço, cor e tamanho.
Ter uma plataforma que não permite filtrar, fazendo-o criar categoria para as definições acima é um grande problema.
As demais definições de produto, normalmente não fazem parte da obrigatoriedade do cadastro de um SKU. Então, precisam ser criadas manualmente para atribuí-las posteriormente aos produtos. Alguns exemplos seriam: voltagem, material, tipo e tudo o que for importante para definir um produto, deixando a navegação por categorias e filtros extremamente confortável e assertiva ao consumidor.
A plataforma deve ser inteligente o suficiente para trazer somente os filtros competentes aos produtos da categoria acessada em questão.
Outro ponto importante é a contagem de itens dentro de um filtro. Muitas plataformas trazem a quantidade de itens internos de um filtro.
Muito cuidado nesta hora! O filtro de quantidade também pode ser uma faca de dois gumes. Digamos que a plataforma esteja configurada para mostrar os produtos esgotados dando a opção do cliente ser avisado quando chegar um determinado produto. Não há nada de errado nisso, mas é preciso verificar qual é o comportamento da plataforma com os filtros neste cenário. Quando o cliente informa que ele deseja filtrar produtos de uma numeração de calçado, por exemplo, é um fator determinante para a compra, pois a mesma pessoa não irá utilizar tamanhos diferentes.
Porém, se a plataforma somar os itens esgotados na contagem do filtro, poderá trazer uma experiência muito negativa para o consumidor. No exemplo de filtros com contagem acima, ao optar pelo tamanho 38, o resultado esperado é que venham 18 produtos. Porém, se deste total apenas 4 estiverem disponíveis para compra, será extremamente frustrante ao consumidor. O indicado é que a plataforma tenha possibilidades de configuração capaz de tratar este caso nos filtros.
CORES
Outro ponto muito comum em algumas plataformas é quando o consumidor filtra por uma determinada COR dentro de uma categoria. As fotos dos produtos exibidos não se orientam através da cor filtrada, ou seja: o cliente filtra, a plataforma traz os produtos que possuem estoque da cor filtrada. Mas pelo fato da cor filtrada não representar a cor da foto colocada como principal (foto de capa) do produto, o resultado acaba confundindo o consumidor trazendo sempre a mesma imagem de capa do produto, inerente a opção de cor filtrada.
URL AMIGÁVEL
É importante também que ao compor uma combinação de filtros dentro de uma categoria ou pesquisa, que estes reflitam em uma formatação de URL amigável. Com esta técnica é possível criar banners e campanhas para rotas dinâmicas. O exemplo seria criar um banner de natal apontando para a categoria de sapatilhas filtrada pela cor vermelha, sem a necessidade de criar uma categoria temporária somente para estes.
A partir do momento em que se opta por utilizar filtragem em produtos e categorias, o cadastro do SKU deve ser absolutamente impecável.
O foco deste artigo, até então, foi de explicar como estruturar uma árvore de categorias para encaixar os produtos corretamente em seus níveis e filtros. Porém, é muito comum a prática de criar outros menus para ocasiões especiais.
Para isso, é necessário que a plataforma permita alocar o produto em mais de uma estrutura de categorias ao mesmo tempo.
Simplificando, seria o mesmo que criar categorias como: PROMOÇÕES, LANÇAMENTOS, OUTLET. Com isso, você poderia incluir os produtos nessa estrutura paralela, além da sua categorização original.
Uma técnica muito interessante é a de compor os menus com uma estrutura mais prática e objetiva para que o cliente consiga encontrar os seus produtos.
No ramo de suplementação alimentar esta prática é muito comum. Você possui uma categorização principal, onde os produtos se encaixam em categorias que definem sua natureza, como: Proteínas, Carboidratos, Termogênicos, dentre outros. Porém, os consumidores deste mercado costumam buscar os produtos por OBJETIVO e não pela definição exata da natureza do produto.
Para tornar-se uma boa loja virtual, é necessário compreender o desejo de navegação dos consumidores como um todo. Para isso, é necessário criar uma outra estrutura de categoria que irá trabalhar em paralelo com a estrutura original chegando nos mesmos resultados, porém por caminhos diferentes. Portanto, o lojista, neste caso, criou uma nova estrutura conforme o exemplo abaixo:
No caso acima, os produtos deverão ser colocados tanto na sua estrutura original quanto na categorização paralela.
Como foi visto, criar uma árvore de categorias bem estruturada não é uma tarefa simples como parece. Existem diversas variáveis que, se bem trabalhadas, resultam em muito mais vendas e satisfação dos clientes.