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Você já se perguntou quanto vale o tempo do seu cliente? Se ainda não, é bom começar a se questionar!
Pra nós que acompanhamos o mundo do ecommerce no dia a dia, é comum ouvir falar sobre tendências do segmento como os super apps, a aproximação do varejo online com as fintechs, dentre outros movimentos que estão tomando forma no país. Mas uma delas já amadureceu e tem sua participação mais do que sólida por aqui: os marketplaces. O modelo, internacionalmente popularizado pelas gigantes Amazon e Alibaba, já é realidade no Brasil e, até 2025, estima-se que terá alavancado ao menos 94% do crescimento do ecommerce brasileiro, segundo a análise do BTG Pactual*.
Boa parte do sucesso desse modelo vem dos benefícios disponíveis para todos os integrantes do ecossistema: sellers, publishers e consumidores. Os sellers – varejistas que vendem seus produtos através dos marketplaces – obtém uma maior exposição de seus produtos devido ao alto tráfego dos chamados “shoppings digitais”, além de usufruir de inúmeras facilidades/serviços logísticos. Já os publishers são os próprios marketplaces: plataformas que comercializam produtos de terceiros (ou seja, os de propriedade dos sellers) e buscam maior sortimento de itens, aumentando, assim, a chance do consumidor final encontrar o que procura e realizar a compra. Isso tudo com um menor custo de operação, não precisando se preocupar em relação ao estoque ou fornecedores. Além disso, através da distribuição dos sellers atuando como mini centros de distribuição, os marketplaces aumentam a sua capilaridade e, finalmente, o consumidor tem a facilidade de encontrar tudo que precisa em um só lugar.
Um desafio na expansão: organização do catálogo online
Para que esse ecossistema funcione de forma fluida e sem ruídos ou rupturas, é preciso passar por desafios cruciais nas operações e, na maioria das vezes, eles são “invisíveis” para o consumidor. Dentre os principais pain points dos lojistas está a organização do catálogo de produtos, crucial para a expansão.
O catálogo é a base do varejo e sua qualidade é fundamental para uma estratégia de diferenciação por canais. Fazer a gestão do catálogo de um ecommerce já tem suas dificuldades, e quando partimos para o cenário de um marketplace estamos unindo diversos catálogos diferentes sob um único padrão e taxonomia.
Nesse caminho, é preciso ficar atento a alguns erros comuns que podem desacelerar o crescimento do seu marketplace. Listamos abaixo as principais dificuldades.
Principais barreiras no crescimento do seu catálogo
Fichas técnicas incompletas são grandes detratoras das taxas de conversão. Você compraria um eletrônico sem saber a tensão? Ou um móvel sem que suas medidas estivessem apresentadas? Enquanto no varejo online de outros países vemos conteúdo rico e contextualizado (como no caso do Alibaba), no Brasil estamos alguns passos atrás. Pecamos muitas vezes no básico, como a falta de detalhes na descrição de um produto.
Casos como os mencionados acima não são difíceis de encontrar ao fazer compras online. O consumidor está cada vez mais exigente e quer conteúdo completo para se informar antes de finalizar uma compra. A qualidade da informação é um diferencial competitivo que reflete na tomada de decisão e fidelização dos clientes.
No caso de marketplaces, se um seller não enviar as características dos produtos, sua loja consegue identificar produtos semelhantes e compartilhar seus descritivos?
Uma forma comum de navegar por um ecommerce é através das páginas de categoria: eletrônicos, televisores, fones de ouvido, etc. Mas o que acontece quando um produto está classificado de forma incorreta? O consumidor terá dificuldade em encontrá-lo e, se o consumidor não encontra, é como se o produto não existisse.
No contexto de marketplaces e sellers, isso se acentua. A categoria de um seller nem sempre bate com as categorias dos marketplaces. Milhares de produtos são adicionados todos os dias, precisando ser classificados dentro das categoria correspondentes e, na maioria das vezes, de forma manual. Um trabalho fundamental, mas custoso e sem fim. O tempo gasto na categorização manual pode ser melhor utilizado em outras frentes do negócio.
Descentralizar as páginas de um mesmo produto faz com que as visualizações sejam distribuídas, perdendo relevância e gerando impactos em SEO. Assim como nos shoppings físicos, é muito comum no ecossistema online que sellers e marketplaces vendam os mesmos produtos. Identificá-los e juntá-los em uma mesma página, com funcionalidades como o buy-box (caixinha que reúne todas ofertas de um mesmo produto, normalmente ao lado da foto), melhora, e muito, a experiência de navegação e decisão de compra do consumidor que pode compará-los sem sair da página.
Há também o outro lado da moeda: é frequente também que um seller venda produtos que o publisher não vende. Muitas vezes, é necessário fazer uma validação manual das ofertas para evitar que um produto fora da política comercial do marketplace seja apresentado aos consumidores. Por exemplo, o seller vender uma marca que estrategicamente somente o publisher pode ofertar; ou produtos não permitidos / que contenham imagens fora do padrão estabelecido, dentre outros.
Pra resolver esses problemas, as duas pontas atuam: os sellers mapeando e enviando as informações; os marketplaces, com equipes de 3 a 60 pessoas trabalhando na moderação e curadoria de produtos, às vezes até preenchendo as descrições também. Tudo para que o tempo de entrada de um produto diminua cada vez mais.
No fim das contas, todos os lados estão interessados em resolver: os sellers querem que seus produtos performem bem; os marketplaces desejam aumentar o número de sellers e produtos o mais rápido possível para potencializar o seu faturamento; e o consumidor quer ter mais qualidade na experiência de compra.
Nós acreditamos que este processo não escala sem o uso de tecnologia, tornando-se uma barreira para expansão dos marketplaces. Por isso, empregamos o uso de inteligência artificial, para garantir que o marketplace cresça organizado e com qualidade.
A nossa solução, Catalog, automatiza o preenchimento de fichas técnicas, a categorização de produtos, e a identificação de produtos iguais. Quer saber mais? Preencha o formulário e nós entraremos em contato.
*Fonte: BTG Pactual, Brazilian Ecommerce Handbook, 03 Sep 2018.